Turistas participam de fabricação de vinho em enoteca lusa
Em setembro, na Enoteca Douro, no norte de Portugal, é época de colheita também para os turistas, que podem participar de parte da fabricação de vinhos, incluindo a tradicional pisada nas frutas. O programa custa 55 euros.
A Enoteca Douro, na Quinta da Avessada, teve que antecipar o seu programa de colheita porque o corte das uvas este ano começou mais cedo em função do tempo seco.
Luís Barros, o proprietário da enoteca, disse à Agência Lusa que este espaço é o "único" do Douro que oferece o programa de colheitas todos os dias.
Os turistas podem se munir de tesouras e baldes e, ao som da concertina (instrumento musical popular que teve a sua origem na Europa por volta de 1830, semelhante à sanfona), seguir para o meio dos vales para o corte das uvas.
O programa começa com um café da manhã. Contudo, depois dos trabalhos na vinha os turistas fazem uma refeição tradicional, feita em panelas de ferro.
Barros afirmou ainda que os programas de colheita começaram a ser vendidos em janeiro, mas com especial incidência para a segunda quinzena de setembro.
A antecipação das colheitas não deu tempo para ações de promoção, mas, mesmo assim disse que, entre domingo e terça-feira, recebeu três grupos de turistas.
O proprietário diz que a enoteca é a primeira interativa da Península Ibérica e mostra os processos e tradições da produção de vinho na mais antiga região demarcada do mundo.
Segundo ele, a enoteca possui 25 produtores-engarrafadores do Douro como parceiros e 220 produtos em exposição.
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